Nome | Camilo Castelo Branco |
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Nascimento | 16 de março de 1825 (Lisboa - Portugal) |
Falecimento | 01 de junho de 1890 (São Miguel de Seide) |
Biografia | Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, cedo perdeu os pais, e teve muitas dificuldades na infância e adolescência. Casou-se aos 16 anos, deixou a mulher, tentou fazer medicina no Porto (1844) e direito em Coimbra (1845). Fez jornalismo no Porto. Em 1850 entrou para um seminário, que logo trocou pela boêmia portuense. A louca paixão por Ana Plácido, casada com um comerciante, levou à prisão dos dois por adultério (1861), na Cadeia da Relação do Porto. A união, porém, se consolidou: o casal jamais se separaria, indo viver em Lisboa, mais tarde em São Miguel de Seide, sempre com muitos problemas financeiros. A partir do Inverno de 1863, instalou a sua oficina das letras na casa e quinta de S. Miguel de Seide, e aí escreveu grande parte da sua vasta obra e permaneceu com alguma regularidade até ao final da vida. A partir de 1881, foram-se agravando os padecimentos, sobretudo a doença dos olhos. Em 1890, já cego, sem esperança e impossibilitado de escrever, pôs termo à vida. Por vontade do escritor, os restos mortais foram transladados para o Cemitério da Lapa do Porto e depositados no Jazigo de seu amigo Freitas Fortuna. Camilo escreveu durante 45 anos, entre 1845 e 1890, cerca de 137 títulos, correspondentes a 180 volumes, distribuídos da seguinte forma: Antologia, Biografia, Crítica, Diversos, Epistolografia, História, Miscelânea, Narrativa, Polémica, Romance, Teatro e Versos. Entre a sua vasta produção, há títulos que são obrigatórios em qualquer biblioteca camiliana: “Doze Casamentos Felizes” e “O romance de um homem rico” (1861), “Amor de Perdição” e “Memórias do Cárcere” (1862), “A queda de um anjo” (1866), “Novelas do Minho” (1875 / 1876), “Eusébio Macário” (1879), “A Corja” (1880), e “A brasileira de Prazins” (1882). |
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