Obra | Poemas de Álvaro de Campos |
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Autor | Fernando Pessoa |
Sinopse | Cerebral e retraído, Fernando Pessoa concebeu o projeto de se ocultar na criação literária, fingindo indivíduos independentes dele - os heterônimos. Pessoa é o poeta dos heterônimos; o poeta que se desmultiplica ou despersonaliza na figura de inúmeros heterônimos e semi-heterônimos. Álvaro de Campos era, segundo Pessoa, "o mais histericamente histérico de mim"; era engenheiro, usava monóculo, e o poeta escrevia sob o seu nome quando sentia um súbito impulso de escrever "não sei o quê." Campos é o heterônimo da modernidade, da euforia, da irreverência total a tudo e a todos, cultuador da liberdade, sedento por experimentar todas as sensações a um só tempo e profundamente influenciado por Walt Whitman. De sua lavra são os célebres versos de "Opiário", "Ode trinfual", "Lisbon revisited" e "Tabacaria" - este último considerado dos mais belos poemas da língua portuguesa. Pessoa foi muitos ao mesmo tempo: moderno e clássico, nacionalista-místico e revolucionário, materialista e panteísta, por vezes com um humor frio e perturbador. |
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Tamanho | 434 kb |
Fonte | dominio publico gov |
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Versão para vestibular 2010 UFRGS |