Nome | Machado de Assis |
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Nascimento | 21 de junho de 1839 (Rio de Janeiro (RJ) - Brasil) |
Falecimento | 29 de setembro de 1908. (Rio de Janeiro (RJ) - Brasil) |
Biografia | Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta. Filho de um operário mestiço de negro e português, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis. Em 12 de Janeiro de 1855, aos 16 anos, publica seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense. Começa a publicar obras românticas e, em 1859, era revisor e colaborava com o jornal Correio Mercantil. Em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passa a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista O Espelho (como crítico teatral, inicialmente), A Semana Ilustrada (onde, além do nome, usava o pseudônimo de Dr. Semana) e Jornal das Famílias. Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título “Queda que as mulheres têm para os tolos”, onde aparece como tradutor. Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de “Crisálidas”. Em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais. A morte de sua esposa, em 1904, é uma sentida perda, tendo dedicado à falecida o soneto “Carolina”, que a celebrizou. Seu primeiro romance, “Ressurreição”, foi publicado em 1872. Em 1881 publica um livro pouco convencional para o estilo da época: “Memórias Póstumas de Brás Cubas” que foi considerado, juntamente com “O Mulato”, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira. Extraordinário contista, publica "Papéis Avulsos" em 1882, "Histórias sem data" (1884), "Várias Histórias" (1896), "Páginas Recolhidas" (1889), e "Relíquias da casa velha" (1906). Apoiou a idéia da criação da Academia Brasileira de Letras e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1908. Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui Barbosa. É o fundador da cadeira nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono. Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis. |
Obras | para download |
Capítulo dos Chapéus (conto) | |
Contos Fluminenses | |
Dom Casmurro | |
Esaú e Jacó | |
Helena | |
Iaiá Garcia | |
Memórias Póstumas de Brás Cubas | |
O Alienista | |
O Caso da Vara (conto) | |
Pai contra Mãe (conto) | |
Papéis Avulsos | |
Quincas Borba | |
Teoria do Medalhão (conto) |